sexta-feira, 19 de novembro de 2010
Como funciona a política na República Velha?
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
Movimentos rurais na República Velha
O cangaço
A prática do cangaço marcou um interessante momento da História do Brasil. Grupos de homens armados vagueavam pelos sertões, principalmente do Nordeste, buscando meios de sobrevivência, e o enfrentamento dos poderosos com o uso de suas armas e de sua coragem. Porém, seria somente dessa maneira que poderíamos compreender a prática do cangaço?
O próprio termo “cangaceiro”, em suas origens, faz referência ao termo “canga”, peça de madeira usualmente colocada nos muares e animas de transporte. Assim, a palavra cangaceiro, originalmente, faz uma alusão aos utensílios que os cangaceiros carregavam em seu corpo. Além disso, essa idéia heróica sobre os cangaceiros é equivocada. Os primeiros cangaceiros de que se tem relato eram, de fato, “prestadores de serviço” aos chefes políticos locais. Perseguiam e matavam os inimigos políticos dos coronéis de uma região.
Somente nos primeiros anos da República Oligárquica é que os primeiros grupos independentes de cangaceiros surgiram. Através de práticas criminosas esses grupos constituíram um grupo social à margem das estruturas de poder e das relações sociais vigentes durante o tempo das oligarquias. De acordo com seus interesses, os cangaceiros estabeleciam alianças com aqueles que oferecessem vantagens econômicas ou proteção às suas atividades.
Dessa maneira, não poderíamos dizer que o cangaço foi um movimento essencialmente comprometido com uma determinada classe social. Um dos primeiros cangaceiros que se tem registro é Antônio Silvino. Buscando vingar a morte do pai, ele formou um bando que lutava contra a polícia, promovia assaltos e armava “tocaias” contra autoridades governamentais. Anos mais tarde, Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, formou um dos maiores e mais duradouros grupos de cangaço existentes na região Nordeste.
Sua família, de origem pernambucana, já se envolvia com a prática do cangaço. Fazendo parte, inicialmente, do bando de Sinhô Pereira, Lampião aprimorou sua habilidade em matar inimigos e realizar assaltos. Seu apelido foi criado devido a sua rapidez no gatilho e a luz que saia do cano de sua arma. Em 1922, ele passou a liderar o grupo de Sinhô Pereira.
Vários documentos demonstram as formas de ação do grupo de Lampião. Em algumas cartas de próprio punho, Lampião exigia o pagamento de quantias em dinheiro em troca da não-invasão às cidades. Estendendo sua ação e número de integrantes, o bando de Lampião chegou a atuar contra a Coluna Prestes, em 1926. Só no ano de 1938 que Lampião foi subjugado pelas forças militares do Estado. Os principais líderes de seu bando foram decapitados e tiveram as cabeças expostas em diferentes cidades nordestinas.
A decadência do cangaço tem grande ligação com o estabelecimento do Estado Novo. A criação de órgãos repressores mais atuantes e a desarticulação da influência exercida pelos grupos oligárquicos remanescentes podem ser apontadas como as possíveis razões para o fim desse movimento. Por fim devemos ver no cangaço, a crise provocada pelas relações excludentes que figuraram a construção histórica do próprio Brasil.
Texto Pessoal
O Cangaço é um movimento rural. Sua Realidade Nordestina é a seca, a fome e as explorações trabalhistas. A prática do Cangaço marcou muito o Brasil, homens armados andavam pelo sertão principalmente no Nordeste em busca de sobrevivência. Os primeiros cangaceiros, eram "presta dores de serviço" aos chefes políticos locais; eles perseguiam e matavam os inimigos políticos dos coronéis de uma região.
Imagens da Internet
Aluno: Pablo R de Souza
Autor: Desconhecido
Origem: www.google.com.br
terça-feira, 26 de outubro de 2010
Democracia
A democracia é uma forma de governar em que é dividida em Direitos civis, direitos políticos e direitos sociais.
Direitos Civis : São os direitos que inclue ao povo liberdade de pensar, de se expressar, entre outros.
Direitos Políticos : São os direitos que o povo pode escolher seus governantes, o voto é para todos.
Direitos Sociais : É o direito que a saúde, escolas, hospitais, esportes entre outro são direitos de todos.
Texto da Internet:
No direito brasileiro, além do direito de voto em eleições (que compreende o direito de votar e de ser votado), também constituem direitos políticos o direito de voto em plebiscitos e referendos, o direito de iniciativa popular e o direito de organizar e participar de partidos políticos. Há hipóteses de perda e suspensão de direitos políticos.
Na ordem jurídica brasileira, a raiz constitucional de todos os direitos políticos pode ser identificada no parágrafo único do art. 1° da CF/88, que dispõe: "Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição". Este dispositivo encontra subseqüente especificação nos artigos 14, 15 e 16 da Constituição (Título II, Dos Direitos e Garantias Fundamentais, Capítulo IV, Dos Direitos Políticos). Observe-se que os direitos e garantias individuais e o voto direto, secreto, universal e periódico constituem cláusulas pétreas da Constituição brasileira, não podendo ser objeto de emenda.
Comentário :
Eu acho isso certo porque com esses direitos, todos tem o direito de escolher seus governantese tem o direito de ter acesso as contituições.
Obs: Lauren, você pode achar estranho o meu texto e o de Pablo estarem iguais, mas o texto que eu achei na internet mais carto para colocar foi esse, não achei outro!!!
Postagem: Alexandre Ferreira de Azevedo
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
Democracia
No direito brasileiro, além do direito de voto em eleições (que compreende o direito de votar e de ser votado), também constituem direitos políticos o direito de voto em plebiscitos e referendos, o direito de iniciativa popular e o direito de organizar e participar de partidos políticos. Há hipóteses de perda e suspensão de direitos políticos.
Na ordem jurídica brasileira, a raiz constitucional de todos os direitos políticos pode ser identificada no parágrafo único do art. 1° da CF/88, que dispõe: "Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição". Este dispositivo encontra subseqüente especificação nos artigos 14, 15 e 16 da Constituição (Título II, Dos Direitos e Garantias Fundamentais, Capítulo IV, Dos Direitos Políticos). Observe-se que os direitos e garantias individuais e o voto direto, secreto, universal e periódico constituem cláusulas pétreas da Constituição brasileira, não podendo ser objeto de emenda.
Está dizendo que há vários direitos políticos; há direito de voto em eleições, votos em plebiscitos e referendos, direito de iniciativa popular e direito de organizar e participar de partidos políticos. São esses alguns direitos políticos. Também está dizendo que não pode ser objeto de emenda os direitos e garantias individuais e o voto direto, secreto, universal e periódico que constituem cláusulas pétreas da Constituição brasileira.
Aluno: Pablo R. de Souza
Origem: Google
Autor: Desconhecido
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
Trabalho Escravo
Texto 2 :
Pesquisa revela que trabalho escravo no Brasil é maior nas usinas de álcoolPublicidadeda Folha OnlineAs usinas sucroalcooleiras são as principais responsáveis pelo trabalho escravo no Brasil, segundo pesquisa da CPT (Comissão Pastoral da Terra) divulgada nesta terça-feira. O setor também é apontado como o campeão de desrespeito à legislação trabalhista.Dos 5.974 trabalhadores libertados da escravidão pelo Grupo Móvel do Ministério do Trabalho em 2007, 3.131 --ou 52%-- saíram de usinas do setor sucroalcooleiro.De acordo com nota da CPT, a expansão da área plantada com cana-de-açúcar --motivada pelo incentivo ao biocombustível-- pode aumentar as ocorrências de trabalho escravo. "Já são 363 em operação", afirma o documento.A CPT informa que essas usinas também desrespeitam a legislação trabalhista. "Dos casos de desrespeito à legislação trabalhista que a CPT registrou, a imensa maioria está ligada ao setor da cana", diz a nota.Escravidão no centro-sulAinda segundo a CPT, foram anotadas 262 ocorrências de trabalho escravo em 2006, três a menos do que em 2007, quando 265 casos foram registrados. O crescimento mais significativo foi anotado no centro-oeste, onde as ocorrências saltaram de 29 para 43, e no sudeste, onde os casos passaram de oito para 14.
O primeiro texto fala de um programa muito importante para o Brasil, o PAC, que, pelo nome deveria estar colocando o país para a frente, e que fez completamente o oposto, porque a escravidão é uma forma de regressão, é um absurdo, chega a ser uma humilhação tanto para a pessoa que está sendo escravizada quanto para a sua nação, e quem escraviza deveria sentir vergonha, porque, apesar de diferentes, ninguém é melhor do que ninguém e ninguém merece ser escravo de ninguém, e o projeto também tinha o apoio da Votorantim Energia e do BNDES, que também deveriam sentir vergonha, porque também são importantes para o desenvolvimento do país.
Comentando o texto 1:
Texto 3:
Na minha opinião o trabalho escravo é uma burrice, pois se esses caras pagarem os escravos, os escravos terião mais vontade de trabalhar, então daria mais produção para o patrão no caso, ele teria mais lucro. Ao invés deles sentir vergonha do que eles fazem, não, eles sentem prazer de escravizar estas pessoas, mas isto é errado, isto é explorar o próximo, as pessoas tem que ter salário e seus próprios direitos.
Texto 1 e 2 :
Fonte: http://twiliends.blogspot.com/2010/10/existencia-do-trabalho-escravo.html
Autor: Desconhecido
Jornal :Folha de São Paulo
Texto 3:
Autor: Alexandre Ferreira de Azevedo
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
Não ao Trabalho Escravo
Nas letras da lei, a escravidão está extinta, porém em muitos países, principalmente onde a democracia é frágil, há alguns tipos de escravidão, em que mulheres e meninas são capturadas para serem escravas domésticas ou ajudantes para diversos trabalhos. Há ainda o tráfico de mulheres para prostituição forçada, principalmente em regiões pobres da Rússia, Filipinas e Tailândia, dentre outros países.
A expressão escravidão moderna possui sentido metafórico, pois não se trata mais de compra ou venda de pessoas. No entanto, os meios de comunicação em geral utilizam a expressão para designar aquelas relações de trabalho nas quais as pessoas são forçadas a exercer uma atividade contra sua vontade, sob ameaça, violência física e psicológica ou outras formas de intimidações. Muitas dessas formas de trabalho são acobertadas pela expressão trabalhos forçados, embora quase sempre impliquem o uso de violência.
Atualmente, há diversos acordos e tratados internacionais que abordam a questão do trabalho escravo, como as convenções internacionais de 1926 e a de 1956, que proíbem a servidão por dívida. No Brasil, foi somente em 1966 que essas convenções entraram em vigor e foram incorporadas à legislação nacional. A Organização Internacional do Trabalho (OIT) trata do tema nas convenções número 29, de 1930, e 105, de 1957. Há também a declaração de Princípios e Direitos Fundamentais do Trabalho e seu Seguimento, de 1998.
De acordo com o relatório da OIT de 2001, o trabalho forçado no mundo tem duas características em comum: o uso da coação e a negação da liberdade. No Brasil, o trabalho escravo resulta da soma do trabalho degradante com a privação de liberdade. Além de o trabalhador ficar atrelado a uma dívida, tem seus documentos retidos e, nas áreas rurais, normalmente fica em local geograficamente isolado. Nota-se que o conceito de trabalho escravo é universal e todo mundo sabe o que é escravidão.
Vale lembrar que o trabalho escravo não existe somente no meio rural, ocorre também nas áreas urbanas, nas cidades, porém em menor intensidade. O trabalho escravo urbano é de outra natureza. No Brasil, os principais casos de escravidão urbana ocorrem na região metropolitana de São Paulo, onde os imigrantes ilegais são predominantemente latino-americanos, sobretudo os bolivianos e mais recentemente os asiáticos, que trabalham dezenas de horas diárias, sem folga e com baixíssimos salários, geralmente em oficinas de costura. A solução para essa situação é a regularização desses imigrantes e do seu trabalho.
A escravidão no Brasil foi extinta oficialmente em 13 de maio de 1888. Todavia, em 1995 o governo brasileiro admitiu a existência de condições de trabalho análogas à escravidão. A erradicação do trabalho escravo passa pelo cumprimento das leis existentes, porém isso não tem sido suficiente para acabar com esse flagelo social. Mesmo com aplicações de multas, corte de crédito rural ao agropecuarista infrator ou de apreensões das mercadorias nas oficinas de costura, utilizar o trabalho escravo é, pasmem, um bom negócio para muitos fazendeiros e empresários porque barateia os custos da mão de obra. Quando flagrados, os infratores pagam os direitos trabalhistas que haviam sonegado aos trabalhadores e nada mais acontece.
De modo geral, o trabalho escravo só tem a prejudicar a imagem do Brasil no exterior, sendo que as restrições comerciais são severas caso o país continue a utilizar de mão de obra análoga à escravidão. Como é público e notório que o Brasil usa trabalho escravo, sua erradicação é urgente, sobretudo para os trabalhadores, mas também para um bom relacionamento comercial internacional.
Criada em agosto de 2003, a Comissão Nacional Para a Erradicação do Trabalho Escravo (CONATRAE), órgão vinculado à Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, tem a função de monitorar a execução do Plano Nacional para a Erradicação do Trabalho Escravo. Lançado em março de 2003, o Plano contém 76 ações, cuja responsabilidade de execução é compartilhada por órgãos do Executivo, Legislativo, Judiciário, Ministério Público, entidades da sociedade civil e organismos internacionais.
Comentário: 2º texto
O Trabalho Escravo ainda está extinta, mas em alguns países ainda há alguns tipos de escravidão em que mulheres e meninas são capturadas para serem escravas domésticas. Foi criada em 2003 a (CONATRAE) que tem a função de monitorar a execução do Plano Nacional para a Erradicação do Trabalho Escravo; o Trabalho Escravo só prejudica a imagem do Brasil no exterior (de modo geral). EU ACHO QUE NÃO DEVERIA TER O TRABALHO ESCRAVO POIS ISSO ESTÁ DESVALORIZANDO UMA PESSOA QUE É IGUAL A NÓS MESMOS, TEMOS QUE TER UMA IGUALDADE SOCIAL E NÃO UM DESVALORIZAR O OUTRO, SEI QUE É DIFÍCIL MAS TEMOS QUE TENTAR.
Aluno: Pablo Rodrigues de Souza
Autor: Desconhecido
Origem: www.google.com.br
sábado, 4 de setembro de 2010
Período Regencial
Figura de destaque nessa Regência foi o padre Diogo Antônio Feijó, nomeado Ministro da Justiça, cargo que assumiu sob a condição de que lhe garantissem grande autonomia de ação. Feijó teve carta branca para castigar os desordeiros e os delinqüentes, o direito de exonerar e responsabilizar os funcionários públicos negligentes ou prevaricadores e a possibilidade de manter um jornal sob sua responsabilidade direta.
Feijó teve atuação enérgica na repressão as agitações populares e aos levantes militares que ocorreram na capital e em diversos pontos do país nesse período. Para garantir a integridade territorial e a defesa da ordem pública criou, em 18 de agosto de 1831, o Corpo de Guardas Municipais Permanentes no Rio de Janeiro, e a Guarda Nacional na Corte e em todas as províncias. Órgãos subordinados ao Ministério da Justiça, se constituíram na principal força armada do Império.
A constituição de 1824 teve apenas uma única emenda, a qual ficou conhecida como o Ato Adicional de 1834, aprovado pela Lei nº. 16 de 12 de agosto. Nos seus 32 artigos, estabeleceu algumas mudanças significativas, principalmente no que se referiu ao Capítulo V da Constituição, que definia as atribuições dos Conselhos Gerais de Província. Ele extinguiu os Conselhos Gerais das províncias e criou, em seu lugar, as assembléias legislativas provinciais com poderes para legislar sobre economia, justiça, educação, entre outros. Além disso, a cidade do Rio de Janeiro foi transformada em Município Neutro, desmembrado da Província do Rio de Janeiro, que passou a ter a sede do governo em Niteroi.
domingo, 29 de agosto de 2010
Seminário-Segundo Reinado
terça-feira, 17 de agosto de 2010
Seminário-Segundo Reinado
segunda-feira, 5 de julho de 2010
Trabalho de Ciências Sociais-Drogas
Intitulamos “droga” qualquer substância e/ou ingrediente utilizado em laboratórios, farmácias, tinturarias, etc., desde um pequeno comprimido para aliviar uma dor de cabeça ou até mesmo uma inflamação, é uma droga. Contudo, o termo é comumente empregado a produtos alucinógenos ou qualquer outra substância tóxica que leva à dependência como o cigarro, e o álcool, que por sua vez têm sido sinônimo de entorpecente.
As drogas psicoativas são substâncias naturais ou sintéticas que ao serem penetradas no organismo humano, independente da forma (ingerida, injetada, inalada ou absorvida pela pele), entram na corrente sanguínea e atingem o cérebro alterando todo seu equilíbrio, podendo levar o usuário a reações agressivas.
O que leva uma pessoa a usar drogas?
Pesquisas recentes apontam que os principais motivos que levam um indivíduo a utilizar drogas são: curiosidade, influência de amigos (mais comum), vontade, desejo de fuga (principalmente de problemas familiares), coragem (para tomar uma atitude que sem o uso de tais substâncias não tomaria), dificuldade em enfrentar e/ou agüentar situações difíceis, hábito, dependência (comum), rituais, busca por sensações de prazer, tornar (-se) calmo, servir de estimulantes, facilidades de acesso e obtenção e etc.
Texto Pessoal:
Acho pessoas que usam drogas um absurdo; não entendo o porquê levarem a usar drogas. Elas ainda falam que ficam calmas, quando usam as drogas, mas é muito pelo contrário, elas ficam muito irritadas com tudo, são capazes de até matar alguém. Com o uso de drogas, as pessoas podem nunca mais ter volta, só se forem internadas ou alguma coisa parecida. Sinto pena dessas pessoas, por que vão estragar as suas vidas, por causa de drogas; além disso drogas matam.
Autor:Pablo R. de Souza
quarta-feira, 30 de junho de 2010
O estado no primeiro reinado.
Autor:Alexandre Ferreira de Azevedo
O Estado no primeiro Reinado
Autor : Pablo
segunda-feira, 21 de junho de 2010
Participação Popular-Conjuração Baiana
Motins e rebeliõesO agravamento da situação social e econômica gerou inúmeros motins e rebeliões populares. Entre 1797 e 1798, presenciaram-se freqüentes invasões de armazéns de alimentos por populares que os saqueavam. Foi nesse contexto de revolta e descontentamento popular, que a Conjuração baiana, gradativamente, tomou forma como movimento organizado na luta por mudanças políticas e sociais. Mas não se pode perder de vista, também, que os ideais de mudança política e social defendidos pelos conjurados baianos, foram influenciados por outros movimentos sociais que eclodiram no mundo nesse mesmo período.A Europa, por exemplo, desde 1789, atravessava um momento de profundas transformações sociais e políticas geradas pela Revolução Francesa. O Haiti, colônia francesa situada nas Antilhas, foi palco de convulsões sociais devido às freqüentes e violentas rebeliões e levantes de escravos negros. Em seu conjunto, as notícias desses acontecimentos tiveram ampla repercussão no Brasil e serviram para dar sustentação aos ideais de liberdade, igualdade e soberania popular propugnados pelos conjurados baianos.Em seu estágio inicial, o movimento congregou membros da elite, ligados à grande propriedade agrícola e ao domínio escravista, que defendiam apenas a autonomia política do Brasil em relação a Portugal. Eles se reuniram e fundaram a sociedade secreta Cavaleiros da Luz. Não obstante, alguns dos membros da sociedade secreta romperam com os limites de sua classe social de origem, aderindo a perspectivas revolucionárias mais amplas.
Cipriano Barata e os alfaiatesPassaram a difundir propostas e ideais radicais entre os regimentos de soldados e a população em geral. O médico Cipriano Barata, por exemplo, foi um ativo propagandista do movimento, atuando principalmente entre a população mais humilde e junto aos escravos. Desse modo, a base social da Conjuração baiana foi se ampliando para a participação e mobilização popular. Com isso foi assumindo feições revolucionárias, tendo em vista a defesa dos interesses das camadas sociais mais pobres, dos humildes e dos escravos.Aderiram e participaram do movimento, homens brancos mulatos, negros livres e escravos. Mas a presença de um contingente expressivo de alfaiates fez com que a Conjuração baiana ficasse conhecida também como a "revolta dos Alfaiates". Entre as principais lideranças do movimento destacam-se: João de Deus Nascimento e Manuel Faustino dos Santos, ambos mulatos e alfaiates; Luís Gonzaga das Virgens e Lucas Dantas Amorim Torres, também mulatos. A chefia militar do movimento estava sob comando do tenente Aguilar Pantoja.Em agosto de 1798, o movimento dos conjurados baianos se encontrava organizado. Ele foi desencadeado pela difusão de panfletos e boletins que transmitiam mensagens contestatórias contra as autoridades metropolitanas. Frases foram escritas em locais públicos de grande circulação, como por exemplo: "Animai-vos povo bahiense, que está por chegar o tempo feliz da nossa liberdade, o tempo em que seremos todos irmãos, o tempo em que seremos todos iguais".
Execuções, prisão e desterroAlém do apoio popular, as lideranças do movimento buscaram também obter a adesão das autoridades coloniais, como a do governador dom Fernando José Portugal. Mas fracassaram nessa tentativa. As autoridades coloniais da região reagiram, desencadeando violenta repressão contra o movimento. Neste momento, ocorreu uma divergência entre as lideranças dos conjurados com relação ao rumo que o movimento deveria tomar, o que serviu para enfraquecê-lo. As autoridades coloniais conseguiram infiltrar espiões no movimento, que ajudaram a perseguir e prender as suas principais lideranças. Em pouco tempo, o movimento de revolta dos conjurados baianos foi desarticulado. Os cárceres ficaram abarrotados de rebeldes provenientes das camadas populares que aderiram ao movimento. Membros importantes da elite pertencentes à sociedade Cavaleiros da Luz também foram presos, como Cipriano Barata, Aguilar Pantoja e Oliveira Borges. Assim como ocorreu com os conjurados mineiros, o julgamento dos conjurados baianos resultou em penas de execuções, prisão e desterro. Devido à ampla adesão e participação popular, e em razão das propostas radicais defendidas, o movimento dos conjurados baianos representou o ápice das contradições sociais do período do Brasil colonial. Além da luta pela emancipação política do Brasil, a Conjuração baiana buscou romper com o sistema de dominação tradicional escravista vigente que estava assegurado pela elite colonial.
quinta-feira, 17 de junho de 2010
Brasília
quarta-feira, 16 de junho de 2010
Brasília
Salvador - História |
Fundada em 29 de março de 1549, Salvador foi a primeira capital do Brasil, posição que manteve durante 214 anos (1549-1763). A Baía de Todos os Santos era conhecida pelos navegadores portugueses desde 1501; sua localização estratégica na costa brasileira propiciava as ligações Portugal - Brasil - África - Ásia e a eqüidistância entre as regiões Norte e Sul do Brasil, aliada às condições requeridas para o abrigo seguro e a correta manobra das embarcações. Tudo isso determinou a sua escolha como local ideal para a construção da capital do Brasil. O conjunto arquitetônico colonial de Salvador é de grande importância para a História, possuindo inclusive o título de "Patrimônio Histórico e Artístico da Humanidade" conferido pela O.N.U - Organização das Nações Unidas. Ao longo dos três primeiros séculos posteriores ao descobrimento do Brasil, Salvador - Capital entre 1549 e 1763 - serviu de palco dos acontecimentos mais marcantes do País e se transformou na principal localidade do Atlântico Sul. Em 1501, uma expedição de reconhecimento à terra descoberta por Pedro Álvares Cabral deparou-se com uma grande e bela baía - batizada de Baía de Todos os Santos pelo navegador Américo Vespúcio, por ter sido descoberta no dia 1º de novembro. O grande golfo tornou-se, então, uma referência para navegadores, passando a ser um dos pontos mais conhecidos e visitados no litoral do Novo Mundo. Alguns registros históricos da época relatam ocorrências, como a saga do português Diogo Álvares, em 1510. Náufrago de uma nau francesa, ele foi acolhido pelos indígenas Tupinambás da região e chamado de Caramuru. Posteriormente, tornou-se membro influente da comunidade, formou as primeiras roças de cana-de-açúcar e algodão e casou-se com uma índia, batizada com o nome de Catarina Paraguaçu (filha de um cacique da tribo Tupinambá). Caramuru desempenhou importante papel na implantação do Governo Geral. Em 1549, o rei de Portugal D. João III nomeou o militar e político Tomé de Sousa para ser o governador-geral do Brasil e decidiu enviá-lo para a missão no dia 12 de fevereiro do mesmo ano. A armada, capitaneada pela nau Conceição, trazia mais de mil pessoas em seis embarcações: as naus Conceição, Salvador e Ajuda, duas caravelas e um bergantim. Depois de 56 dias, a esquadra aportou no porto de Vila Velha - fundada pelo donatário da capitania hereditária da Bahia, Francisco Pereira Coutinho - e foi recebida com festa pelos Tupinambás e por Caramuru. Tomé de Sousa ficaria no cargo até 1553, quando voltou à Lisboa e foi substituído por Duarte da Costa. Em 1550, a Capital viu os primeiros escravos chegarem nos navios vindos da Nigéria, Senegal, Angola, Moçambique, Congo, Benin e Etiópia. Com o trabalho dos negros, a cidade prosperou por influência econômica das atividades portuárias e da produção de açúcar, do fumo e do gado do Recôncavo. Em 1583, Salvador tinha duas praças, três ruas e cerca de 1.600 habitantes. |
Autor: Pablo Rodrigues de Souza
Origem: Desconhecido
terça-feira, 6 de abril de 2010
Organização das eleições no Brasil atual.
Invasão da Torre da Bastilha
A Torre da Bastilha era prisão que detinha presos políticos.
O significado da invasão foi a quebra do poder do rei.
A invasão da Torre de Bastilha
No final o século XVIII a França passava por uma crise econômica assim foi feita uma reunião para tentar solucionar o problema. O rei deu uma idéia para que o primeiro e o segundo estado pagassem impostos, mas num deu certo por causa do esquema de voto por estado, mas o terceiro estado que não queria pagar todas as despesas do reino não pode participar das eleições então ele se declarou como assembléia nacional, mais o rei acabaram por ser fechar da reunião mais o terceiro estado acabou por ser declarada assembléia nacional constituinte assim com os outros estados junto com o povo invadiu
a Torre da Bastilha.
Aluno:Alexandre Ferreira de Azevedo
Origem:Google
Autor:Desconhecido